07 outubro 2013

Drama ataca- Fim do blog


Resolvi que um pouco de drama não faz mal pra ninguém, principalmente quando uma pequena parte de sua vida está no controle, porque a maior já saiu dos eixos faz tempo, talvez nunca tenha entrados neles. Hoje eu gostaria de ser tudo e mais um pouco, como por exemplo ser uma grande maquiadora e fotógrafa nas horas livres, escritora no fim da tarde, e dar um jeito de poder ter um cargo público. Delegada de polícia federal, é isso.

Gosto das profissões que requer o uso constante dos neurônios, de moda, mundo, de livros, de telas e luzes, mas meus caminhos não se curvaram nem um pouco pra esquerda nem pra direita, está em linha reta. Estudos e estudos, salário quase zero, o que pra mim é tão frustrante... (Isso porque não citei minha dificuldade em me concentrar nos estudos).

Sei que talvez vocês não estejam entendendo nada, mas vou tentar ser bem transparente no que diz respeito às minhas frustrações. Estarei desativando o blog, o que não significa que deixarei de visitar os meus preferidos, aqueles que fazem com que minha presença seja obrigatória. Os literários, os fashions, os pessoais, todos os que gosto terão minha presença, porém o meu não.

Estudei por quase seis anos carregando livros espessos pra lá e pra cá. Bolsas pesadas, estágios cansativos. Frequentei fóruns enormes e chatos, com advogados e juizes petulantes, estagiários nojentos que se achavam já advogados, o que com o passar do tempo se tornou um martírio pra mim.

Fiz a prova da OAB apenas uma vez desde que me formei em 2009. E quase quatro anos depois ainda acho que fiz a escolha errada, embora eu goste de estudar as leis. O fato é que trabalhando e estudando consumiu alguns sonhos, que ainda vou realizá-los, tenho certeza.

Ando muito desanimada com o blog, tanto é que não faço postagens freqüentes, não posto o que gostaria, ele ainda não é aquele que eu gostaria que fosse. Então para não deixa-lo abandonado, às moscas, é melhor que fique em off logo. Talvez algum dia em volte, entretanto só o farei se for para postar algo que realmente me arranque sorrisos, tenha o tema que com o qual eu me identifique.

Estou indo porque tenho que fazer com que minha vida dê uma guinada radical. Não falei tudo o que gostaria, mas com certeza nunca me expus tanto. Minha frustração hoje pode ser comparada ao Monte Everest. Alto, imponente, desafiador, frio etc etc.

Fico muito feliz ter conhecido pessoas lindas através do blog, de trocado idéias com as mesmas, por ter conhecido vários tipos de blogs, por poder amar mais ainda os livros, até mesmo sonhar com cada visita que fiz aos cantinhos que foram feitos com muito esmero. Sendo assim, por hora faço desta minha última postagem aqui e sem mais, obrigada a todas as meninas que foram seguidoras dos meus antigos blogs e do mais recente. Beijos fiquem com Deus.

P.S: As visitas não deixarem de fazer.




01 outubro 2013

Meu desatino



É uma paixão lisérgica que evolui sem medo de acabar na semana que vem. Sei que não vai. Por que é assim a paixão, ora você a sente ora ela se perde por aí, vagando feito morador de rua sem lar.  Mas seus efeitos são difusos. Causa tremores, noites perambulando pensando no alvo daquela que faz estremecer. É de um roer unhas que enlouquece que de sacudir o coração, tonto fica, é de uma paixão extrema que vem lá do fundo, atravessa a alma e se perde por não mais saber aonde chegar... É ela. É dela que desdobra meu desatino, se multiplica...

Juro com dedos muito cruzados que evitei sentir, não quis sentir isso tudo que atormenta, mas não incomoda que balança, mas não me deixa cair. E eu gosto. Esse teu jeito sinistro que me fascina, cheia de incógnita fico tentando imaginar como seria se acordasse todas as manhãs com meus os beijos mais apaixonados. Como seria dormir abraçadinhos pra espantar o frio do nosso quarto. Acordaríamos com dores musculares de tão grudadinhos que dormiríamos...

É de fazer parar tudo agora, só pra dar asas a esse sonho prazeroso que seria o de dividir minha vida completa ao teu lado. Boba, feito criança pairo no mundo de Alice só pra acreditar que vivemos no mundo de faz de conta. Não me importo em acordar e em encarar a realidade que não é nada parecida com os meus devaneios, mas o que me acalma é saber que você faz parte desse meu projeto.


24 setembro 2013

Pizza Quatro Sabores


Ando meio sem inspiração então resolvi pensar em você, então pensei: Dizem que eu sou louca por ser tão doce e ter cheiro de mel, lá no fundo tocava:"Normal, mamãe passou açúcar em mim". Isso aí é um funk, isso mesmo um funk que me atribuíra (rsrs). Daí disse languidamente, 'a cada dia que passa você fica mais linda'. Fecho os meus olhos e volto a pensar em você só pra afastar as inconveniências de míseras cantadas. Não era beleza, nem cifrões, era simpatia, timidez misturada num Chandon.

É estranho dizer que não pensava, mas agora penso, que não desejava e hoje é desejo de você, de tocar teu cabelo macio, do teu cheiro de banho tomado na casa limpa sobre a colha quente ao som de 1973. A pizza continha quatro deliciosos sabores, dois deles eu escolhi, os outros dois você. A gente se encaixa até no sabor doce de banana com canela não é? Confesso que os sucos de açaí e guaraná não eram os melhores, no entanto, tudo o que eu desejava era terminar de comer tudo logo e zarpar pra ficar agarradinha com você.

A colcha sob os pés me chamava pra puxa-lá uma pouco mais pra cima até esconder nossos troncos e deixar só as cabeças e boca na boca de fora. Tocava Elton Jhon, Rhiana, James Blunt, Marron Five e nossos pensamentos maquiavélicos rolavam soltos. A vontade era de rolar e me enrolar, enrosca e desenrola feito pipoca e coca-cola. Não sou santa mesmo e em se tratando do assunto amor, eu piro sim, 'porque sou feito pro amor da cabeça aos pés e não faço outra coisa do que me doar.'

Só um pouquinho diferente de outras mulheres, não gosto de receber rosas. Verdade, não gosto de nada que tenha vida seja cortada e embrulhada num papel bonito. Ainda que seja caro. Tenho dó em ver aquelas coisinhas lindas murcharem com destino chamado lixo ou caixa da lembrança. Então me dá um beijo que eu te aproveito mais. Agarra-me e não solta mais, me aperta me beijando, faz do teu quarto meu manicômio secreto porque eu não morri, fiquei louca de amor conjugado.

g.m

19 setembro 2013

Tão simples como dizer que gosto de você


- Oi. Errr... Hum... Só para garantir que você não vá sem antes saber o que penso. Eduardo sei que não tenho sido tão confiante, mas é que... Bem, só passou pela minha vida homens que não têm interesse algum em ficar por tempo ilimitado. Dessa forma aprendi a desconfiar, acreditando lá no fundo, mas bem no fundo mesmo que algum dia eu pudesse ser feliz com alguém que me visse com os mesmos olhos que vejo o amor.  Gosto muito de você;

Neste exato momento você está frente sua grande TV assistindo a um blu-ray qualquer e não está pensando em mim (eu acho). Tudo bem, pode parecer carência, sem vergonha de assentir isso ou qualquer ato que me transforme numa pessoa feliz que transborda amor pelos olhos, poros e respiração. Nasci num século cujo amor ainda era algo que se pregava aos quatro cantos do mundo, mas fui crescendo e ele deixou de ser bonito, com cara de paraíso. Mas eu não. Sempre acreditei piamente nele. Apenas não tinha a menor noção de quando ou como o belo viria ao meu encontro personificado num par de olhos. Anos se passaram, pessoas, e até oportunidades, entretanto nada disso faz sentido se não há um caminho a seguir de mãos dadas com certo alguém que tenha trago o amor. Você acredita no amor?! Sabe, creio em sua existência quando é demonstrado com atitudes, pois cansei e como cansei de ouvir um “eu te amo” surdo, mudo, cedo, sem existir.

Gosto quando diz que gosta de mim, soa tão sincero, tão jovem inocente, quando diz que me adora e faz biquinho pra beijar. No entanto estamos tão recente e você está aí sentado vendo algo na TV e não se lembrou de dizer boa noite. Amor, não sei como, não mesmo, porque já tentei de todas as formas entender como pude me apaixonar por você, se apesar do jeito, do caráter lindo, não estava interessada. Eu te abraço, aperto seus braços em meu peito, e as lágrimas correm, de emoção, de alegria, depois de medo. De sofrer com um chute bem no meio do traseiro, um toco, um fora e por aí segue as denominações para “nosso tempo já passou”.

O telefone acabou de tocar e por acaso me surpreendi pela hora. Não era você, outra surpresa. Não era você. Então para quê pergunta se estou tensa, se diz que não há nada errado, diz que vamos ficar juntos, que vamos dar certo, quando na verdade você esconde esse sentimento bonito?! Um sms pela manhã, à noite pra dizer que sente saudades, nada. Por que não vencer essa droga de apatia por torpedos? Isso tá me enlouquecendo.  Sou movida a carinhos, romances e amores numa relação. Onde encontro o que procuro em você?!

Registro nesta carta o quanto você é especial e mais que tudo o desejo ao meu lado. Os correios entrarão em greve, logo esta deverá chegar a suas mãos até o fim do mês. Ratifico meus sinceros votos e que tudo dê certo em seu novo emprego. A saudade é grande, os e-mails não são a mesma coisa que uma carta como esta, por isso, ignorei a opção super rápida. Aqui vão minhas emoções borradas de lágrimas com sal a gosto. Sem mais, deixo um beijo e ao pé do teu ouvido, “te quero!”. O telefone tocou novamente. Não era você...
 g.m

12 setembro 2013

Resultado da Bienal 2013


Oi pessoal, no último sábado fui à Bienal e de lá trouxe nas sacolas algumas viagens para alguns meses rs. Livros que me farão viajar um pouco, adoro viajar dessa maneira. A única parte mais triste desse passeio foi que perdi meu celular de alguns megapixels, LG L5 :'( Enfim, a vida que segue, um dia compro um melhor. Por enquanto não se trata de resenhas, apenas resumos, sinopses, como queiram chamar, dos livros que ganhei do namorado S2 S2. Honestamente nem sei qual vou ler primeiro, ainda estou no último livro da trilogia 50 Tons. Quem já leu algum destes aqui embaixo, por favor me digam se é bom ou não e quantas estrelas vocês classificam. Então lá vai:

1-Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento. Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.

2-Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.

3-“Querido John”, dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre.
Quando John Tyree conhece Savannah Lynn Curtis, descobre estar pronto para recomeçar sua vida. Com um futuro sem grandes perspectivas, ele, um jovem rebelde, decide alistar-se no exército, após concluir o ensino médio. Durante sua licença, conhece a garota de seus sonhos, Savannah. A atração mútua cresce rapidamente e logo transforma-se em um tipo de amor que faz com que Savannah prometa esperá-lo concluir seus deveres militares. Porém ninguém previa o que estava para acontecer, os atentados de 11 de setembro mudariam suas vidas e do mundo todo. E assim como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu país e seu amor por Savannah. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, ele descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar.

4-“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fm de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.


5-Crow está vivendo o sonho de todo estilista. Nonie fisgou a atenção de um garoto maravilhoso. Jenny ensaia agora sua nova peça. Edie, porém, está com problemas... Em meio à euforia com a chegada da primeira coleção de Crow às lojas que vestem as garotas mais antenadas de Londres, surgem sérios rumores de que as tão cobiçadas roupas vêm sendo produzidas à custa do trabalho escravo de crianças na Índia. Não pode ser, claro... Ou será que pode? Na dúvida, as amigas topam ir conferir. Lá, elas não só descobrem a explosão de cores e brilhos de uma cultura que ainda não conheciam, mas também deparam com uma grande questão: o que vale mais, seus sonhos ou seus ideais? 

6-Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.

7-Há vinte e cinco anos, Susan Morrow deixou Edward Sheffield, seu primeiro marido. Certo dia, instalada confortavelmente na casa em que mora, com os filhos e o segundo marido, inesperadamente ela recebe, pelo correio, um embrulho que contém o manuscrito do primeiro romance escrito por Edward. Ele lhe pede que leia seu livro: Susan sempre foi sua melhor crítica, justifica. Tony e Susan, de Austin Wright, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1993, ganha nova edição, dezoito anos depois de seu lançamento, por se tratar, segundo seus editores, da “mais impressionante obra de arte da ficção americana desde Revolutionary Road, de Richard Yeats”, publicado no Brasil como Foi apenas um sonho. Ao iniciar a leitura, Susan é arrastada para dentro da vida do personagem Tony Hastings, um professor de matemática que leva a família de carro para a casa de veraneio no Maine. Quando a vida comum e civilizada dos Hastings é desviada de seu curso de forma violenta e desastrosa, Susan se vê novamente às voltas com seu passado, obrigada a encarar a própria escuridão e a dar um nome para o medo que corrói seu futuro e que vai mudar sua vida.

8-Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?.



10- Após uma horrível tragédia que deixou sua família, antes perfeita, devastada, Katherine Patterson se muda para uma nova cidade e inicia uma nova vida em um tranquilo anonimato. Mas seu plano de viver solitária e discretamente se torna difícil quando ela conhece a linda e sociável Alice Parrie. Incapaz de resistir à atenção que Alice lhe dedica, Katherine fica encantada com aquele entusiasmo contagiante, e logo as duas começam uma intensa amizade. No entanto, conviver com Alice é complicado. Quando Katherine passa a conhecê-la melhor, percebe que, embora possa ser encantadora, a amiga também tem um lado sombrio. E, por vezes, cruel. Ao se perguntar se Alice é realmente o tipo de pessoa que deseja ter por perto, Katherine descobre mais uma coisa sobre a amiga: Alice não gosta de ser rejeitada...

11-“Vidas terríveis são a maior das felicidades”, desabafa Mifti em seu diário. Aos dezesseis anos, ela assumiu sua condição de “garota-problema” participante da cena underground de Berlim, onde mora desde a morte da mãe. A narrativa de suas experiências, radicalmente influenciadas pelo uso de drogas diversas, faz o leitor mergulhar em uma sequência de acontecimentos paradoxais e incomuns. Em sua busca por uma parceria e por uma compreensão incondicional, ela encontra um mascote exótico e surpreendente: o axolotle — uma espécie de salamandra mexicana que, por um defeito genético, permanece em estado larvário, sem se desenvolver. Com uma linguagem poderosa e inteligente, Helene Hegemann traz em Axolotle atropelado uma torrente de situações nas quais o sonho, o pesadelo e a realidade nua e crua se mesclam, e nem mesmo se diferenciam: apontam para um interessante jogo de intertextualidade e de referências que marca essa novíssima autora da literatura contemporânea.

E aí, quem já leu algum desses? Gostaram?